terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Instinto da Linguagem

Por Steven Pinker

“Enquanto você lê estas palavras, está tomando parte numa das maravilhas do mundo natural. Você e eu pertencemos a uma espécie dotada de uma admirável capacidade, a de formar ideias no cérebro dos demais com uma esquisita precisão. Eu não me refiro com isso à telepatia, o controle mental ou as demais obsessões das ciências ocultas. Aliás, até para os crentes mais convictos, estes instrumentos de comunicações são pífios em comparação com uma capacidade que nós possuímos. Esta capacidade é a linguagem.”

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Projeto no Senado quer transformar felicidade em direito social

Agora parece que felicidade será definida por lei. Uma resolução da ONU reconhece que a busca da felicidade é direito humano fundamental.


Tá! Mas que beleza!... Tendo visto essa reportagem hoje pela manhã e me surpreendido por não ouvir notícias de desastres naturais, crime ou desigualdade, me coloquei a pensar sobre tudo isso. Só consegui concordar com o poeta Vicente de Carvalho:

Essa felicidade que supomos árvore milagrosa
Que sonhamos, toda arreada de dourados pomos
Existe sim
Mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
Simplicidade de Uma Mulher Madura - Por Martha Medeiros

Para minha grande amiga, que me fez gargalhar logo cedo quando abri meus e-mails:


            Quando tinha 15 anos, esperava um dia ter um namorado... Seria bom se fosse alegre e amigo...
            Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim.
            Então percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse...
            Na faculdade saía com um cara apaixonado, mas era emocional demais.
            Tudo era terrível, era o "rei dos problemas", chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se.
            Descobri então, que precisava de um rapaz estável.
            Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida; mas era muito chato: queria sempre as mesmas coisas dormir no mesmo lado da cama, feira no sábado e cinema no domingo.
            Era totalmente previsível e nunca nada o excitava.
            A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.
            Aos 30, encontrei um "tudo de bom", brilhante, bonito, falante e excitante, mas não consegui acompanhá-lo.
            Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, paquerava qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quanto feliz.
            No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.
            Decidi buscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura.
            Procurei bastante, incansavelmente...
            Quando cheguei aos 35, encontrei um homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão. Apartamento próprio, casa na praia, carro importado... Solteiro e sem rolos!
            Pensei logo em casar com ele.  Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira rica...

            Hoje, depois de tudo isso, gosto de homens com pinto duro...
            E só!
            Nada como a simplicidade...