terça-feira, 11 de janeiro de 2011



Você conhece pessoas bem próximas, familiares principalmente, que falam com você por educação? Aquelas pessoas que você tem a impressão de que se não te conhecessem sairiam correndo de você na rua se acaso você pedisse uma informação?

Tem uma lista imensa pras possíveis razões, mas a maior delas é que vocês são extremamente diferentes – música, cinema, roupas, tatuagens e piercings (que essa outra pessoa, claro não tem), lugares, escolhas, pessoas, enfim, se for enumerar não acaba mais, de tanta diferença que tem. E aí, essas mesmas pessoas vão te reduzindo por estas características, como se não houvesse nada de bom por detrás daquela pessoa com aquela roupa esquisita, aqueles gostos musicais estranhos, aquela pilha de livros e filmes tão desinteressantes.

Falam com você, porque o que unicamente justifica uma coisa dessas, como não falar com outra pessoa é se esta pessoa te fez algo de ruim, vocês brigaram, se ofenderam, se estapearam, sei lá!

Criam rótulos, te enxergam somente através deles, não se aprofundam, não encontram prazer nem beleza na diversidade, no diferente...

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