quinta-feira, 11 de outubro de 2012



As pausas...

Quando eu estava na escola e fazia aula de produção de textual, as professoras sempre chamavam minha atenção para o mesmo detalhe: "Você usa muitas vírgulas, muitas reticências, não pode, tá demais!"

Ora, não foram uma ou duas professoras, foram todas elas... Logo supus que devia mesmo algo de errado haver...

Mas para mim era mais que necessário, era preciso que houvesse pausas de cá... Pausas de lá... Se minha leitura se identificava com elas, assim também era minha escrita...

Respira, pausa, reflete, ouça o som do que está lendo, saboreie os sons, como quem ouve uma música, os significados... As pausas imprimem essas necessidades!

De qualquer maneira, fui ao longo do tempo “economizando” nessas marcas e agora notando que sinto fala delas... Não tenho usado tanto... Fui esquecendo o quanto elas me encantam....

Vou então, recuperá-las... Uma a uma, mas com pausas, pois agora evidenciou-se a falta que senti delas...

Bem vindas, pausas... Uma a uma se reencontrando comigo....

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