Dia desses, conversávamos sobre o quando não há envolvimento. Quando não se envolvem, fazem recortes... Recortam e ficam somente com aquilo que é mais bonito...
“Você metade gente e metade cavalo. Durante o fim do ano cruza o planetário. Cavalga elegância, cabeça em pé de guerra mansa. Nas mãos arco e flecha. Meu coração aguarda e acompanha seu itinerário.”
”Você jamais me perguntou de onde eu venho e pra onde vou. De onde eu venho não importa, já passou. O que importa é saber pra onde vou. O que eu tenho é quase nada, mas tenho o sol como amigo. Traz o que é seu e vem morar comigo. Aqui é pequeno mas dá pra nós dois. E se for preciso a gente aumenta depois. Tem um violão que é pra noites de lua, vem morar comigo....”
“De você sei quase nada, pra onde vai, ou porque veio. Nem mesmo sei qual é a parte da sua estrada no meu caminho. De nós dois não sei mais nada.”
“Você é um avião e eu sou um edifício, eu sou um abrigo e você é um míssil, eu sou a mata e você é a moto-serra. Você é o fósforo e eu sou o pavio. Você é um torpedo e eu sou um navio. Você é o trem e eu sou o trilho. Eu sou o fogo e você é a gasolina.”
“Eu conheço todo jeito, todo o vício, sem te tocar. Choro indo, choro vindo. Conheço o fascínio, alto de altar. Desconheço a certeza que lhe fez exagerar. Lavrador ou semideus, queima de amor, seja como for, tema de amor... Meu amor...”
“Se tudo passa, como se explica o amor que fica nessa parada? Amor que chega sem dar aviso, não é preciso saber mais nada.”
“... É bem do jeito que eu gosto...”
Acho que estou começando a me interessar pelas partes que vão além dos recortes....
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