quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

     Ops! Falei/escrevi demais... (?)

            
         Insônia é uma merda, não?... Não são nem 5 da manhã e já to de pé. E não leve em consideração o horário que aparece nesse post, porque esse blog é maluco e faz isso tudo errado. O curioso é que exatamente há uma semana, eu comentei com alguém que faz dias que não tenho um ataque de insônia e pá, hoje foi me acontecer. E o pior é que quando eu estava prestes a pegar no sono, eu tinha uns pesadelos esquisitíssimos.

Não vou eu aqui querer me redimir, ou dar uma de santa. Quando isso me acontece, eu sei exatamente as razões que me mantém acordada. E quis imediatamente levantar e vomitar tudo via escrita.

Bom,eu falo demais – fato. E agora tenho escrito demais, e sendo meu escrever um canal que põe pra fora tudo que penso, corro riscos de expor demais, eu sei. Existe um preço a se pagar com isso, mas há também uma recompensa, que é a de me entender melhor ao fazê-lo. Ajuda bastante. Mas também condena muito escrever minhas diferentes opiniões sobre diferentes pessoas que passam pela minha vida.

Talvez eu tivesse que tomar cuidado com algumas coisas que escrevo, tem gente do trabalho que visita, tem gente que eu não gosto e torce para minha fodelança que me visita, (tá, tem gente que gosta de mim também, eu sei), mas é só falar "gente me fudi feio" pra neguinho bater palma. Claro que isso mina um pouco querer contar algumas coisas, ainda mais quando são coisas muito legais.

Talvez devesse também ficar cautelosa porque depois de muita porrada até eu canso, mas sabem? Eu escrevo, porque entre um milhão de outras coisas, divido o fato de que normalmente pessoas legais se fodem muito, que eu bebo, falo palavrão, tenho um monte de talentos e defeitos,  falo merda na hora errada, mas que às vezes penso "não vou escrever" porque neguinho né? Vai sambar na minha cara. Antes sambasse, o problema é que sinto (tudo é energia, tá?) dando risos internos porque algo saiu mais ou menos errado, sendo que a vida como um todo não é uma linha reta sem problemas onde todos são felizes.

Eu me sinto no direito de escrever o que quero, ter quantos amigos quiser e escolher, e poder pensar com a minha própria cabeça e expressar. Ler alguém não quer dizer que você compreende essa pessoa, que sequer a conhece, um texto é só um monte de palavras em uma ordem e que cada um dá o significado que quiser. Se você não tem lucidez ou não sabe interpretar textos, deveria ler Cláudia.

Por isso, escrevo mesmo! Vou sim escrever tudo o que eu quiser. Sinto muito se pessoas que gostam de mim se sentem ofendidas ou se colocam na situação descrita. Não faço esse blog para vocês e sim para mim e vocês são os convidados que compartilham da minha visão, dos meus foras, torcem, se entristecem, se alegram e se identificam. Uma demasia humana total!

Foi sendo exatamente do jeito que sou que conquistei meus amigos, meu trabalho, meus alunos e todas as minhas coisas, portanto é surreal que eu me imponha a modificar isso para não magoar essas mesmas pessoas, eu não sou as outras pessoas, eu sou um soco no seu estômago, sou eu quem vai falar "tá gorda sim" e sabe quando isso vai mudar? Nem eu! Sou eu quem vai me incentivar a ir para frente ou desistir. Sou eu quem vai viver na confusão mental de querer ser melhor e fazer as coisas certas.

É de uma bichice sem tamanho que as pessoas pensem nas intenções por trás da intenção, no que está escrito por trás do que está escrito, no que eu realmente quero dizer... sabem o que quero dizer? Na maioria das vezes porra nenhuma! Vocês acham que tenho algum recado especial para a humanidade? Escrever para mim é abrir a cabeça e deixar que a pressão saia como em uma panela, sequer me lembro direito o que escrevi depois de uns dias, portanto não dêem atenção demais aos meus devaneios ou pensem que estou infeliz quando escrevo algo que denote isso. As minhas insatisfações são minhas, passam rápido assim como a maioria das emoções de todo mundo.

É cansativo que as pessoas julguem, não pelos julgamentos, mas porque é uma merda ser julgada por gente que não sabe ler. Ou que compara a própria vida à minha. Vou te falar uma coisa: me julgar não faz transferência de brilho, você não fica mais legal se ri dos meus problemas, você continua sendo a mesma pessoa, e eu também!

Então, vou escrever e falar o que quiser, porque adoro meu blog como adoro meus cadernos e adorava meus diários, porque todos eles fazem parte de mim, foi algo que criei, é meu, independente do conteúdo, é meu.

Portanto, não adianta mesmo achar que modificarei uma vírgula se não por mim e para mim, e se me preocupo remotamente com algo que possa vir de algumas pessoas é pelo simples fato de não querer me aborrecer e não porque a situação em si me incomoda. Vocês ficariam chocados para o tanto que não me importo para algumas coisas tão primordiais para a sociedade e como acho tudo absolutamente flexível contanto que não seja o caráter de um homem.

Então não achem que tomarei cuidados extremos com "quem lê meu blog" porque eu realmente não me importo esse tanto, vou continuar escrevendo o que vier pela minha cabeça porque é isso que me satisfaz. Não gostou? Acha que abro minha vida, que falo demais, que as pessoas terão poder sobre mim? Acho minha vida interessante o suficiente para dividir com outras pessoas a minha (minha minha minha e minha) visão sobre as coisas.

Se você acha que meu senso de importância é muito grande, saiba que esse nem de longe é o meu pior defeito.

3 comentários:

  1. Onde eu assino aqui embaixo?

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  2. Haha!!! Sabia que é um grande privilégio ater seus comentários aqui?... Vem SEMPRE!!! rs!

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  3. Ah, não é pra tanto. Hehe.

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